sábado, 24 de janeiro de 2009

Estudo, prática e fé, o tripé do Budismo


"É importante notar que os ensinamentos de Sakyamuni não são, em sentido nenhum, um sistema de conhecimentos intelectuais ou um conjunto de fatos. Na verdade, constituem expressão de sabedoria voltada para questões tais como a maneira como o homem deve viver ou qual a causa do sofrimento humano. À medida que recebiam do Buda os ensinamentos, os discípulos passavam a pô-los em prática em sua própria vida, e desta maneira, um após outro, confirmavam a verdade e validade das palavras de Sakyamuni.
Os ensinamentos do Budismo, nunca é demais lembrar, devem ser dominados subjetivamente através de prática concreta. Ninguém poderá jamais compreende-los sentando-se a uma escrivaninha ou lendo um livro. Só através do intercâmbio que ocorre entre uma pessoa e outra, entre uma força vital e outra, podem essas verdades ser aprendidas. Essa condição deve ser conservada em mente quando se estudam as escrituras budistas, que representam a corporificação dos ensinamentos e da sabedoria. (Budismo – O Primeiro Milênio págs.17 e 18 – Daisaku Ikeda).
O Budismo frisa a necessidade de se lerem ou recitarem os sutras com as três atividades do “corpo, boca e mente”. Em outras palavras, o importante não é aborda-los como se constituíssem um conjunto de conhecimentos intelectuais, mas descobrir como pode o indivíduo transformar os ensinamentos do Buda em parte do seu ser e colocá-los em prática concreta. (Budismo – O Primeiro Milênio pág. 20 - Daisaku Ikeda).
A grandeza do Budismo está na capacidade de permitir-nos olhar para além do presente limitado e infeliz, em direção ao ilimitado e feliz futuro, com base nas causas que criaremos a partir da nossa fé no Gohonzon. (END – Resposta a Dama Nitinyo – pág. 148.)
Fonte - Paulo Bruno & Doralice / VMA/ Bloco Parc des Prince, da BSGI

sábado, 17 de janeiro de 2009

Itiguen No Kame (Tartaruga de um olho só)


"Uma alusão no capítulo Myoshogonno (27º) do Sutra de Lótus, que afirma ser o fato de encontrar o budismo, algo tão raro quanto uma tartaruga de um olho só achar um tronco de sândalo, com uma concavidade do tamanho exato para comportá-la, flutuando na água. O sutra Nirvana usa o mesmo símbolo, para expressar a raridade de se nascer como humano e encontrar o budismo. A história por trás dessa referência está na parábola da tartaruga cega, que consta no Sutra Zo-agon. Uma tartaruga cega, cuja extensão de vida é de imensuráveis Kalpas, vive no fundo do mar. Uma vez a cada cem anos, ela sobe a superfície. Há somente um tronco flutuando no mar com uma cavidade adequada. Como a tartaruga é cega e o tronco é arremessado à mercê das ondas, a possibilidade de a tartaruga encontrar a madeira é extremamente remota. É ainda mais raro, diz Sakyamuni, nascer como ser humano; tendo conseguido isto, a pessoa deve usar a oportunidade para dominar as quatro nobres verdades e alcançar a libertação.
Uma versão bem mais elaborada dessa história consta no Matsuno Dono Goke- ama Gozen Gohenji (A tartaruga de um olho e o tronco flutuante de sândalo) de Nichiren Daishonin, onde é empregada para mostrar a dificuldade de se encontrar o Daimoku do Sutra de Lótus. A tartaruga, neste caso, é retratada como possuidora de um olho só e destituída de membros. Sua barriga é tão quente quanto o ferro em brasa e suas costas, tão fria quanto as montanhas nevadas. Há uma árvore de sândalo vermelho sagrado que pode esfriar a sua barriga. Noite e dia, a tartaruga anseia achar o tronco de sândalo, para que ela possa esfriar a sua barriga em sua concavidade enquanto aquece as suas costas sob o sol. Contudo, ela só pode subir à superfície uma vez a cada mil anos, e mesmo que por acaso consiga encontrar um tronco flutuante nessa ocasião, este pode não ser o sândalo vermelho. Mesmo que ela encontre um tronco de sândalo vermelho, este dificilmente possui uma cavidade, e mesmo que possua, a abertura raramente será do tamanho certo para acomodá-la. E, mesmo que ela seja feliz o bastante para encontrar o tronco ideal, como a tartaruga possui um olho só, não é capaz de seguir a direção correta. Nichiren Daishonin interpreta o mar como sofrimentos de nascimento e morte, e a tartaruga como toda a humanidade. O fato de não possuir membros indica a ausência de boa sorte acumulada em existências prévias, o calor de sua barriga representa os oito infernos quentes e o frio de suas costas, os oito infernos gelados. Ter um olho só indica a percepção distorcida que enxerga ensinos inferiores como sendo superiores e vice-versa. A capacidade de subir à superfície apenas uma vez a cada mil anos mostra o quanto é difícil emergir dos estados inferiores e nascer humano e, principalmente, nascer numa era em que o Buda fez o seu advento. Os troncos flutuantes, que não são sândalo, simbolizam os ensinos provisórios que são, comparativamente fáceis de encontrar, e o sândalo vermelho é o Sutra de Lótus. A concavidade de tamanho apropriado no tronco é o âmago do sutra, o Nam-myoho-renge-kyo. "
( T. C. nº 297 - pág. 21/22 - 4/93 ) H.L.M.
Seleção de texto: Doralice e Paulo Bruno.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

A importância da Determinação


"Quando sua determinação muda, tudo começa a mudar na direção do seu desejo. No momento em que você resolve ser vitorioso, todo o seu ser imediatamente se prepara para o sucesso.
Por outro lado, se você pensa: isso nunca vai acontecer, naquele momento, todo o seu ser desiste e para de lutar. E assim tudo se movera no sentido da derrota.
Prestem atenção à sutileza da mente humana. A maneira que você programa sua mente, a atitude que você tem, influencia diretamente a sua vida e o seu meio ambiente.
O princípio budista que ressalta que em um único momento da vida contém três mil mundos e elucida o aspecto verdadeiro do poder da vida. Por meio de uma firme resolução, nós podemos transformar nossas vidas, aqueles à nossa volta e o lugar em que vivemos.Todos nós temos essa arma secreta. Não há tesouro maior.
Muitas vezes oramos e desistimos quando as coisas não acontecem da maneira que queremos. Mas, com que atitude estamos praticando?
Devemos lutar com determinação por nossos sonhos. Nunca fazer nada pela metade. Se em seu coração você acredita que não vai conseguir, então você não conseguirá.
É muito importante nossa atitude perante o Gohonzon. A solução para tudo é o Daimoku, e se você não credita nisso, recite até acreditar. Recite para ter coragem de agir. Tudo de que você precisa está dentro de você. Por isso recite o Daimoku para extrair toda a sua força interior.
Não se deixe enfraquecer, lute até conseguir. Mesmo que você caia 5 vezes, levante-se 6. Nunca desista de lutar por seus objetivos. Nós podemos mudar qualquer coisa, podemos mudar o nosso hoje e o nosso amanhã. Devemos ser corajosos, devemos desafiar aquilo que pensamos não ser possível de conseguir. Se nunca desafiarmos o impossível, nunca conheceremos o verdadeiro poder do Nam-myoho-renge-kyo.
Nossos sonhos só podem ser realizados por nós mesmos. Recitar Daimoku é a chave de tudo. O Daimoku equilibra o nosso dia-a-dia e nos permite ser vitoriosos em tudo o que fazemos."

Fonte: Brasil Seikyo, edição no 1.438, 15 de novembro de 1997, pág. 3.) Texto cedido pelo Bloco Parc Des Prince, Barra, RJ. Ilustração: Wanderlei Carbone

domingo, 4 de janeiro de 2009

Agradeça pelo Daimoku de cada dia


"Temos de agradecer a cada dia por temos tido a chance de encontramos o Daimoku em nossa vida. Veja as palavras de Nichiren Daishonin:
"Suponha que alguém arremesse uma linha do topo do Monte Sumeru de um outro mundo tentando passá-la pelo furo de uma agulha colocada no topo do Monte Sumeru deste mundo em um dia de forte ventania. É mais fácil passar a linha pela agulha nessas condições do que encontrar o Daimoku do Sutra de Lótus. Assim, ao recitar o Daimoku, esteja certo de que é uma alegria maior do que um cego tornar-se capaz de ver seus pais pela primeira vez, e mais raro do que um prisioneiro de um forte inimigo ser libertado e reunido com sua esposa e filhos.”
Gratidão é o que sentimos de imediato assim que sentamos para orar diante do Gohonzon, pela sorte de podermos, com o Daimoku, elevar cada vez mais nosso estado de vida, nos tornando pessoas melhores e mais felizes!"
Texto cedido pelo Bloco da BSGI Parc des Prince, Barra

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Meu Butsudan

O post de hoje não é texto, e sim fotos. Assim que decidi abraçar o Budismo e receber meu Gohonzon, resolvi eu mesmo fazer o meu Butsudan, e aqui apresento o resultado.





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