quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Amenizando o Efeito Cármico - Tenju Kyoju

Todos os seres humanos são distintos entre si, quer por suas características psicológicas ou físicas. Alguns apresentam um dom artístico, outros são bem dotados intelectualmente. Da mesma forma, alguns nascem em um lar afortunado, enquanto outros desabrigados. Estas diferenças não podem ser escolhidas quando nascemos. Além disso, há casos em que um indivíduo pode estar exercendo o mesmo grau de esforço que outra pessoa, mas o resultado obtido ser totalmente diferente. Esta circunstância de vida é geralmente chamada de destino. Muitos de nós, tomamos consciência desta situação, quando observamos as diferenças existentes entre nós e aqueles ao nosso redor ou quando defrontamos as dificuldades no curso da vida. Assim, uma filosofia correta deve servir para solucionar esta questão, ao mesmo tempo que transmita coragem, poder e sabedoria para que se possa desafiar qualquer dificuldade e trazer a felicidade como resultado. Mas, qual é a visão budista sobre o destino ? Primeiro, vamos observar a visão budista sobre a vida e a morte.
O budismo ensina que o ciclo de nascimento e morte se repete constantemente nas três existências do passado, presente e futuro. Somente após compreender sobre a eternidade da vida, se torna possível, entender o conceito de destino budista. Nichiren escreveu em sua tese ‘A Abertura dos Olhos’: "Se deseja compreender as causas do passado, olhe para os resultados manifestos no presente. E, se deseja entender os resultados a serem manifestos no futuro, olhe para as causas que existem no presente". Esta passagem indica que o destino não é algo concedido por algum ente supremo, mas é de nossa inteira responsabilidade a decisão pelo nosso próprio destino. Isto significa que não importando as circunstâncias que estamos passando em nossas vidas, estas são provenientes das causas que fizemos no passado. Além disso, todas as ações que criamos no presente, servirão para determinar o nosso futuro. Os fatores que determinam o nosso destino é chamado no budismo de carma.
Por exemplo, sem percebemos, quando agimos de maneira constante e uniforme durante um longo período de tempo, acabamos incorporando-os como hábitos. Da mesma forma, as nossas tendências e padrões de comportamentos formam o nosso carma que acumulamos desde o distante passado até os dias de hoje. O conceito de carma também pode ser comparado a uma caderneta bancária que armazena todo o nosso comportamento. Existem ocasiões que estaremos em débito e outras com crédito. Assim, o princípio de amenizar o efeito cármico nos ensina a lidar com esta situação. Este princípio foi exposto no Sutra Nirvana e Nichiren explana a seguir: "Se o carma negativo do passado não for expiado nesta existência, deverá defrontar com os sofrimentos do inferno no futuro, mas caso enfrente severos desafios nesta vida, os sofrimentos do inferno irão desaparecer instantaneamente". (Major Writings, Vol.1, pág.17)
Logo, como podemos amenizar o efeito cármico ? Na "Carta de Sado" consta a passagem do Sutra Hatsunaion: "É devido aos benefícios obtidos ao se proteger a Lei que é possível amenizar seu sofrimento nesta existência". (MW 1-pag.40). Os benefícios obtidos pela proteção da Lei referem-se ao ato de abraçar o Gohonzon, recitar o Nam-myoho-renge-kyo, assim como as ações que empreendemos pela paz mundial. Embora alguém possa acumular um carma para sofrer por inúmeras existências, no ato de acreditar no Gohonzon e praticar o Budismo, não somente se torna possível amenizar os sofrimentos, mas erradicá-los. Por que somos capazes de transformar nosso carma ao abraçar o budismo de Nichiren ? Isto é devido ao Nam-myoho-renge-kyo ser a Lei que permeia a origem da vida e do universo e deste ser tão profundo quando a dimensão de vida que gera o carma. Naturalmente, o processo de mudança do carma não é uma tarefa fácil. Com certeza, requer um tremendo esforço e no ato de modificar uma tendência negativa, devemos entrar em contato com a nossa impureza interior para que possamos transformá-la. Desta forma, as dificuldades surgem como um filtro que nos possibilita erradicar o carma negativo através da prática da fé.
Assim, sobrepujando estas dificuldades, podemos aperfeiçoarmos como seres humanos e alcançarmos um estado de vida de real felicidade. Quando confrontamos com desafios em nossas vidas, devemos ter a absoluta convicção de que cada circunstância é uma oportunidade de transformar nosso carma e manifestar o princípio de amenizar o efeito cármico, sendo que esta prática nos conduz para a revolução humana.

Texto retirado do site As Mais Belas Histórias Budistas Preciosa Colaboração de Charles Chigusa e-mail: chigusacharles@hotmail.com

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Purificação dos 6 sentidos

No 10º capítulo “Mestre da Lei” (Hosshi) constam as cinco práticas do Sutra de Lótus: abraçar, ler, recitar, ensinar e transcrever. E o 19º capítulo “Os Benefícios do Mestre da Lei” (Hosshi Kudoku) afirma que, realizando essas cinco práticas do Sutra de Lótus, pode-se purificar os seis órgãos sensoriais. Vamos tratar, resumidamente, sobre a purificação desses seis sentidos.

1. Visão: nos faz discernir a essência de tudo. É o poder do discernimento em busca da felicidade. Em A Sabedoria do Sutra de Lótus, o presidente Ikeda afirma: “A capacidade de discernir esse ‘caminho para a felicidade’ é o benefício da visão. Isso não se aplica apenas a si próprio. Assim como um hábil físico, nós adquirimos a capacidade de ver o que as outras pessoas estão buscando e o que podemos fazer para ajudá-las a superar as dificuldades. O presidente Toda possuía um discernimento extremamente penetrante. Só de observar pequenos detalhes, como a maneira como a pessoa caminhava ou como abria uma porta, por exemplo, ele conseguia compreender imediatamente o que a preocupava ou qual era sua situação”

2. Audição: ser capaz de ouvir a “voz celestial”, a voz do Universo. Cultivar a capacidade de ouvir com cuidado, isto é, abrir os ouvidos e o coração para a voz do outro. Nosso mestre comenta: “Os ouvidos são a ‘janela da vida’ que se abre do pequeno Universo do ser para o grande Universo. São também o ‘portal do espírito’ que dá acesso direto às profundezas da vida. É por isso que a música tem o poder de provocar profunda emoção”

3. Olfato: a pessoa exala uma forte fragrância, não no sentido de perfume ou odor corporal, mas a “fragrância do coração”, a “fragrância da tenacidade” e a “fragrância da vida”.

4. Paladar: são dois tipos, as faculdades da língua — sentir o gosto dos alimentos e proferir palavras. É tornar-se um mestre do diálogo cujas palavras fazem diferença na vida das pessoas.

5. Tato: é adquirir aspecto digno em que os demais sentem-se naturalmente atraídos, como também cultivar a capacidade para discernir a tendência de vida das pessoas.

6. Mente: a pessoa torna-se sábia e grande erudita, capaz de adquirir um discernimento insuperável.

Purificar os seis órgãos sensoriais significa, em outras palavras, fazer a revolução humana. O seguinte dito do presidente Ikeda resume tudo: “A realidade interior reflete-se na aparência e no comportamento. O comportamento revela o coração. Há algo que emana de vocês e comunica-se com os outros. O ser interior expressa-se na maneira como a pessoa fala, na expressão dos olhos, em seus modos e no comportamento. Uma pessoa de verdadeira personalidade irradia um brilho imperecível, uma revigorante humanidade, uma inabalável convicção, uma vontade resoluta e uma firme determinação”.
Fonte: Jornal Brasil Seikyo 1983

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Estado de Buda

"Este é o último artigo da série intitulada “ Dez Estados de Vida”, cujo objetivo é aprofundar o conhecimento quanto a este importante princípio budista. 


O Estado de Buda (Butsu) constitui-se numa condição de vida em que lhe permite compreender a verdadeira essência de sua própria vida, a infinita benevolência que dirige suas atividades, completa e constantemente , para objetivos altruístas, um “eu eterno e perfeito e a total pureza da vida à qual nada pode corromper. O Estado de Buda é uma condição ideal que uma pessoa pode atingir , através de suas atividades altruístas (de Bodhisattva). É importante salientar que, como nenhuma condição de vida é estática, não se deve pensar que o Estado de Buda ou iluminação seja o objetivo final a ser atingido; é a condição experimentada no decurso de suas contínuas atividades altruísticas diárias. Em outras palavras, o Estado de Buda surge, em termos de vida diária, como ações de Bodhisattva, isto é atividades altruísticas, como por exemplo a prática de Chakubuku.
O Buda não é nenhum ser imaginário, da mesma forma a condição de Buda é uma condição real que reside nas profundezas da vida humana. Isto foi o que Sakyamuni propagou na Índia a cerca de 3000 mil anos atrás. Conforme Ryuju declara em seu “Daitido Ron”: “O Buda é o supremo entre todos os seres”. Aqui, “Todos os seres” significa a vida em si, e “Buda” a iluminação ou a mais pura e a mais poderosa energia vital. Nitikan Shonin afirma em seu “Sanju Hilden Sho”: “O Estado de Buda representa Sakyamuni e Taho”. Um Gosho esclarece que Sakyamuni, nesta passagem, significa a natureza de Buda dentro do indivíduo, ou seja, a sabedoria subjetiva (Ti) que compreende a iluminação, e que “Taho” indica a natureza de Buda existente no Universo, ou seja, a verdade ou mundo objetivo ou Lei (Kyo) ao qual as pessoas são iluminadas.



O segundo presidente da Soka Gakkai, Jossei Toda, compreendeu a verdade da existência do Buda de que esta é “ a própria vida e também as expressões da vida e também as expressões da vida humana. O Buda existe dentro de cada indivíduo e fora dele também, como a essência fundamental do universo.” Isto ele compreendeu enquanto esteve aprisionado numa cela solitária durante a Segunda Guerra Mundial. 

Shakyamuni explicou que o Buda é um ser sublime que é dotado com os “dez honoráveis títulos”, que aparecem no décimo segundo volume do “Juju Bibasha Ron” e que podem ser considerados como uma descrição do poder, da sabedoria, da virtude, da habilidade e benevolência próprios do Estado de Buda. Resumidamente essas dez virtudes são:
1. Nyorai ou o Buda: aquele que compreende a realidade última da vida que rege todos os fenômenos do universo. O Buda incorpora a verdade fundamental de todos os fenômenos e compreende a lei da causalidade permeando o passado, o presente e o futuro;
2. Ogu ou aquele que é digno de receber oferecimentos: Um Buda está qualificado para receber os oferecimentos das pessoas, pois é digno de admiração, louvor devido ao seu nobre comportamento;
3. Shohenti “conhecimento correto e universal”: Aquele que obtém uma compreensão total da Verdadeira Lei e que possui a perfeita sabedoria para conduzir outras pessoas a atingirem o mesmo supremo estado. Assim, o Buda é dotado de sabedoria ampla e perfeita, e compreende todos os fenômenos correta e equitativamente.
4. Myogyosoku “ conduta e claridade perfeitas”: Aquele que possui a sabedoria que abarca a eternidade da vida - passado, presente e futuro - e age espontaneamente para o bem dos seus semelhantes;
5. Zenzei “ livre das ilusões “: Aquele que controla todos os desejos pessoais com sua suprema e ilimitada sabedoria e atinge o Estado de Buda;
6. Sekengue “Compreensão do mundo”: Aquele que abrange e entende todos os assuntos seculares e religiosos, ou seja, todas as esferas da atividade humana através da luz da sabedoria;
7. Mujoshi “O insuperável: Aquele que não é ultrapassado por ninguém. Um Buda permanece supremo entre todos os seres vivos;
8. Jogojobu “Líder do povo”: Aquele que possui o poder de harmonizar as pessoas e conduzi-las em direção à felicidade. O Buda ensina e lidera todas as pessoas para a iluminação;
9. Tenninshi “Mestre dos homens e dos deuses”: o Buda é o verdadeiro Mestre que atinge os corações de todas as pessoas, independente da posição social;
10. Butsu-seson “Buda, o augusto”: O Buda é um iluminado, dotado da perfeita virtude e sabedoria, aquele que conquista o respeito e aprovação de todos através do seu comportamento. É também aquele que possui o poderoso poder de salvar todos através de sua profunda benevolência. 

Estas dez categorias e respectivas explicações variam um pouco de acordo com as diferentes escrituras budistas. A primeira vista pode parecer impossível que uma pessoa possa possuir mesmo uma delas.O Budismo de Sakyamuni pregava as várias formas de austeridades a fim de que uma pessoa pudesse atingir o Estado de Buda, porém o Budismo de Nichiren Daishonin ensina que a natureza de Buda é uma capacidade inerente de todos os seres humanos, e que qualquer pessoa, como resultado de sua sincera prática, pode manifestar o supremo estado de vida. 


Nichiren Daishonin declara em o “O Verdadeiro Objeto de Adoração”: “O Estado de Buda é mais difícil de demonstrar, mas desde que os outros nove mundos na realidade existem como estados de vida humana, o senhor deve ter fé de que o Estado de Buda também existe dentro de sua vida.” O Buda afirma nessa passagem que o supremo estado de vida pode somente ser atingido se a pessoa tomar fé no Gohonzon, o supremo objeto de adoração, que incorpora a vida do Buda e a Lei Mística, Nam-Myoho-renge-kyo.
Quanto a essa passagem do Gosho “O Verdadeiro Objeto de Adoração” e sobre as dez virtudes ou dez honoráveis títulos, o Presidente Ikeda enfatiza na obra “Diálogo sobre a Vida”: “Expressar a totalidade do Estado de Buda é extremamente difícil; portanto, do fato de que os outros nove mundos na realidade existem dentro de nossas vidas, Nitiren Daishonin deseja que acreditemos na existência da natureza do Buda. Pensemos um pouco a respeito dos dez “Dez honoráveis títulos” do Buda como um guia na compreensão do Estado de Buda. O que é Estado de Buda? Este é o assunto principal e o propósito último da nossa discussão sobre a filosofia de vida..... Os dez honoráveis títulos do Buda podem ser assumidos como o grande poder, sabedoria, virtude, compaixão e competência peculiar à natureza do Buda. Antes de tudo, diz-se que um Buda é um “Kakusha” ou “O Iluminado,” cuja sabedoria é suficientemente grande para compreender e dominar os princípios fundamentais do universo e da vida deste. “ Nyorai,” um outro nome dado ao Buda, significa compreender que todas as atividades de momento a momento da energia vital do Buda estão em fusão com a energia vital cósmica. Isto significa iluminação para a eternidade da vida..... Uma pessoa que tenha desenvolvido a natureza de Buda, à primeira vista é um homem comum com bom senso. Ele é integral, tem um forte senso de responsabilidade, uma firme fé, uma atitude amigável em relação aos outros e a faculdade de um pensamento flexível. É também rica em compaixão, sabedoria e criatividade. 




Em seu “Kanjin-noHonzon Sho” (O Verdadeiro Objeto de Adoração), Nitiren Daishonin afirma que Yao e Shun, famosos imperadores da China antiga, compreendiam seus povos igualmente e administraram os assuntos do estado de maneira excelente, e que isso foi devido à função parcial da natureza do Buda potencial inato dentro dos seres humanos. “Abraçar todos os tipos de pessoas sem o mínimo de preconceitos é um dos pré-requisitos de um Buda.”
Portanto, manifestar em nossas vidas o Estado de Buda requer um esforço constante, uma luta no caminho da benevolência para com as outras pessoas, transformando ao mesmo tempo as fraquezas e falhas de nossas vidas para evidenciar a sabedoria, compaixão e espontaneidade. Essa é a conclusão que podemos chegar, a iluminação é uma condição acessível a todos, que pode se manifestar em nosso próprio dia a dia, desde que a pessoa conduza corretamente sua prática budista de Shin-Gyo-Gaku, ou seja, fé, prática e estudo.




A manifestação dessa elevada condição de vida de uma pessoa no dia a dia traz grandes benefícios ao seu mundo exterior, de acordo com o princípio de unicidade da pessoa e seu ambiente (Esho Funi), ou seja, a existência de uma relação recíproca entre a vida do ser humano e seu ambiente.
Esse princípio pode ser expresso na frase do Gosho “Sobre atingir o Estado de Buda”: “De acordo com o sutra, se a mente das pessoas é impura, sua terra também será impura. Pelo contrário, se suas mentes são puras, assim será a sua terra. Em uma palavra, não há duas terras pura e impura ao mesmo tempo. A diferença está na mente, boa ou má, das pessoas”.
Atualmente, o rápido progresso da civilização trouxe várias melhorias em nosso modo de vida. Ao mesmo tempo, essa sociedade afluente parece despojar os seres humanos de seus ideais, emoções e humanidade. Os desejos materiais conduzem as pessoas à confrontações, desumanização e alienação. Um dos exemplos claros desses sentimentos que imperam, são as guerras. A guerra no período moderno tornou-se extremamente cruel, um ato bárbaro de assassinato em massa. O que o mundo mais precisa é de uma religião com o poder de garantir a todas as pessoas a verdadeira dignidade e independência na vida. Cada vida humana contém o supremo tesouro do Estado de Buda. NichirenDaishonin declara através do Gosho que mesmo a vida de uma simples pessoa é mais valiosa do que todos os tesouros do universo. O reconhecimento da dignidade da vida é um resultado natural da compreensão da teoria dos Dez Mundos. 


A reforma total da vida de uma pessoa contribuirá para a mudança na sociedade, tornando a paz mundial uma realidade. Através da reforma de nossas próprias vidas podemos abrir as portas para que outros possam construir igualmente uma fortaleza indestrutível de paz em seus corações. Uma grande mudança em cada pessoa afeta muitas outras pessoas, assim como uma onda pode criar milhões de outras ondas. Essa grandiosa transformação a qual chamamos de “Revolução Humana ” é a própria manifestação do Estado de Buda em nossas vidas.
Assim, pelo fato da paz e felicidade serem desejos comuns de todos, devemos transmitir o Budismo de Nichiren Daishonin ao maior número de pessoas possível e juntos avançarmos em direção ao século XXI, o Século da Vida.
Com a consciência e a certeza de que o Estado de Buda é uma realidade em nossas vidas tenhamos sempre em mente a seguinte frase de “Sobre Atingir o Estado de Buda”: “Não existe diferença entre um Buda e um mortal comum. Enquanto desnorteada pela ilusão, a pessoa é chamada mortal comum, mas, uma vez iluminada, é chamada de Buda.
Por exemplo, um espelho brilhará como uma jóia se for polido. Sua mente, agora desnorteada pela escuridão inata da vida, é como um espelho embaçado, mas, se o polir, é certo de que tornar-se-á claro claro como cristal de iluminação das verdades imutáveis.
Manifeste-se fortemente na prática da fé, polindo seu espelho incessantemente, dia e noite. Como deve poli-lo? Não há outro modo a não ser devotar-se à recitação do Nam-myoho-renge-kyo.” Portanto, como afirma esse Gosho, mesmo uma pessoa que se devota à prática do Budismo, mas se não acredita na existência do Estado de Buda dentro de sua vida, não pode escapar do sofrimento da vida e da morte. A iluminação evidencia-se somente nas pessoas que recitam o Daimoku e que tomaram consciência de que são entidades da Lei Mística."
Fonte: T.C. nº 274 pág. 44 a 47 de 06/91 Seleção de texto:Doralice e Paulo Bruno. 13/06/97 Digitação: Paulo Bruno.