sexta-feira, 25 de julho de 2008

O significado de Nam myoho renge kyo

"NAM
Nam, contração de Namu, que deriva do sânscrito NAMAS, significa "devotar" ou a relação perfeita da vida da pessoa com a verdade eterna. Ou seja, dedicar a própria vida ou relacionar-se com a verdade eterna da vida. Também significa acumular infinita energia através desta fonte e tomar atitudes positivas aliviando o sofrimento dos outros.

MYOHO
Myoho literalmente significa Lei Mística.
Myo significa "místico", mas elimina qualquer sombra de milagre. É assim chamado porque o mistério da vida é de inimaginável profundidade por tanto está além da compreensão do homem.

Ho significa "lei". A intrínseca natureza da vida é tão mística e profunda, que transcende o âmbito de conhecimento humano. Por exemplo: o ser humano nasce como um bebê, cresce e torna-se um jovem, depois um idoso e por fim morre. Isso é obviamente, uma inquebrável lei regulando cada espécie de vida. Ninguém jamais pode nascer adulto ou escapar desse ciclo, por mais que deseje.

RENGE
Renge é a lei de causa e efeito. O budismo esclarece essa lei em todos os fenômenos do universo, e é simbolizada pela Flor de Lótus (Ren, flôr e Ge lótus), pois produz a semente (Causa) e a flor (Efeito) simultaneamente. Uma quantidade enorme de todas as causas passadas formam o efeito da condição presente. Ao mesmo tempo, o momento presente é a causa do futuro. Assim, a vida é a continuação dos momentos combinados pela corrente de causa e efeito.

KYO
Finalmente kyo que é a tradução do sânscrito Sutra, significando ensino, o ensinamento do Buda, que é eterno. Também é a função e influência da vida, assim como a transformação do destino, simbolizando a continuidade da vida através do passado presente e futuro.

Saddharma Pundarika Sutra é título original do Sutra de Lótus em Sânscrito
Ele foi traduzido no ano 406 por Kumārajīva recebendo em chines o nome de Myoho-Renge-Kyo
Onde Sad se torna Myo,
Dharma, vira Ho
Pundarika, que é flor de lotus, vira Renge
E Sutra, que é ensino passa a ser Kyo.


Nichiren Daishonin nos aponta o ensino que contém o caminho para a iluminação, essa frase que recitamos diariamente, o Nam-Myoho-Renge-Kyo, que numa tradução livre seria o algo como: Devotar-se ao Sutra de Lótus, ou Devotar-se à Lei Mística da Causa e Efeito (exposta pelo Buda no Sutra de Lótus ).

O Nam-Myoho-Renge-Kyo cobre todas as leis, toda a matéria e todas as formas de vida existentes no Universo. em outras palavras, é a vida do Buda que alcançou a suprema Iluminação. Se expandirmos ao espaço ilimitado, é idêntica à vida do Universo, e se condensarmos ao espaço limitado, é igual a vida individual dos seres humanos.

A natureza de Buda está exatamente dentro de cada um de nós. É o Nam-Myoho-Renge-Kyo. Quando entoamos o Daimoku a natureza de Buda dormente dentro das nossas vidas é convocada. Invocado deste modo, o que desperta é o Buda. Quando um pássaro numa gaiola canta, os pássaros voando no céu vêm para baixo. Quando os outros pássaros se reúnem ao redor, o pássaro engaiolado tentará escapar. Do mesmo modo se recitarmos a Lei Mística, o Nam-Myoho-Renge-Kyo em voz alta, a natureza de Buda se revela e se alegra e nos acompanha. Se praticarmos corretamente, não haverá beco sem saída na vida. Uma vez que nos baseamos na Lei Mística, podemos definitivamente transformar as nossas vidas para o melhor e ultrapassaremos qualquer impasse. Em qualquer situação, seguir essa lei absoluta com fé absoluta é, na verdade a base da nossa prática.
Nam-Myoho-Renge-Kyo!"
Texto compilado de matérias de estudo do Bloco Mandala, da BSGI, Barra, RJ - TC Nº 306
Ilustração: Marcelo Rosa 
http://mferreirar.deviantart.com/

segunda-feira, 21 de julho de 2008

As Nove Consciências

O budismo identifica nove tipos de funções espirituais de percepção, denominadas nove consciências.


Os cinco primeiros tipos são percepções sensoriais obtidas diretamente pelos cinco órgãos dos sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato.
Da sexta à nona consciência estão as funções perceptivas da mente.

A sexta consciência é o poder que integra os cincos sentidos e faz um julgamento de forma inclusiva. Por exemplo, diante de um objeto bonito, mas de péssimo odor, temos a tendência de rejeitá-lo imediatamente.

A sétima, denominada manas em sâncrito, representa o poder do pensamento. Em vez de criar um julgamento sobre o que foi percebido pelos cinco sentidos, nessa consciência procuramos encontrar uma certa ordem à luz das experiências vividas e das circunstâncias externas. Em outras palavras, é nessa consciência que existe a manifestação da razão, que é característica apenas dos seres humanos. Como resultado dessa consciência, manifestam-se os valores, conceitos e princípios que herdamos de outras pessoas, como nossos ancestrais, e o que aprendemos no dia-a-dia ou desenvolvemos pela busca de conhecimentos. Assim, por meio dessa consciência, manifesta-se a característica do ego, da discriminação, do auto-apego etc.

A oitava consciência é chamada de alaya, em sâncrito, e corresponder ao que a psicologia moderna denomina deinconsciente. Na consciência alaya, que significa repositório em sânscrito, acumulam-se todas as experiências vividas na forma de ações, pensamentos e palavras, do passado ao presente, ou seja, o carma. Dessa forma, mesmo que uma pessoa não se lembre do que fez em um passado próximo ou distante, tudo fica registrado nessa consciência e, de acordo com a lei da causalidade, não pode escapar da manifestação dos efeitos de todas as causas acumuladas.

Por fim, a nona consciência, denominada amala em sânscrito, significa imaculada. Ela encontra-se na parte mais profunda da vida humana, livre das impurezas que o indivíduo possa trazer como resultado de suas ações passadas e acumuladas na oitava consciência. Nichiren Daishonin elucida essa nona consciência como sendo o próprio estado de Buda, que se estende eternamente do infinito passado ao infinito futuro na vida de todas as pessoas.

Texto compilado de matérias de estudo do Bloco Mandala, da BSGI, Barra, RJ

sábado, 19 de julho de 2008

Buda Nirvana

O post de hoje é em forma de animação. Chama-se Buddha Nirvana, vídeo feito pelo artista francês que atende pelo nome de K. Ele mescla imagens clássicas e tradicionais com animações, filmes e uma computação gráfica retrô, num trabalho que ele mesmo define como BUDDHA SPIRITUAL ART VIDEOS.

BUDDHA NIRVANA from K on Vimeo.

sábado, 12 de julho de 2008

Baixe o texto 7,5Hz - A Frequência do Universo

Atendendo à pedidos coloco aqui o texto completo da matéria 7,5Hz - A Frequência do Universo, o discurso do Sr. Akio Nakano, vice responsável da divisão educadores da prefeitura de Chiba, que postei em partes aqui no Blog.


Esse é daqueles que a gente tem de imprimir e passar para a frente! O artigo completo pode ser lido online e/ou baixado aqui.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Os Dez Estados de Existência

"O budismo classifica em dez categorias ou estados de existência as condições sempre mutáveis da vida. Este conceito é chamado de Dez Estados da Vida (Jikkai).


1. Estado de Inferno (Jigoku)
2. Estado de Fome (Gaki)
3. Estado de Animalidade (Tikusho)
4. Estado de Ira (Shura)
5. Estado de Tranqüilidade (Nin)
6. Estado de Alegria (Ten)
7. Estado de Erudição (Shomon)
8. Estado de Absorção (Engaku)
9. Estado de Bodhisattva (Bosatsu)
10. Estado de Buda (Butsu)
Os Dez Estados indicam os dez estados que uma única entidade de vida manifesta com o passar do tempo. O fator principal na condição essencial dos Dez Estados é a sensação subjetiva experimentada pelo “eu” nas profundezas da vida, a reação a coisas e fatos externos que disparam a oscilação entre esses estados de vida.
1. Estado de Inferno (Jigoku): É o estado em que as pessoas são dominadas pelo impulso de destruir e de arruinar a todos, incluindo a si próprias.
2. Estado de Fome (Gaki): É o estado dominado por desejos egoístas e ilimitados de riqueza, fama e prazer, os quais nunca são realmente satisfeitos.

3. Estado de Animalidade (Tikusho): Nesse estado, as ações são direcionadas para a autoconservação e o benefício imediato, segue-se a força dos desejos e dos instintos, faltando sabedoria para controlar a si próprio.
4. Estado de Ira (Shura): Estando consciente de seu próprio “eu” mas sendo egoísta e impelido pelo espírito competitivo de dominar, a pessoa não consegue compreender as coisas como são exatamente e menospreza e viola a dignidade dos outros. A maldade é o estado de Ira.
5. Estado de Tranqüilidade (Nin): A serenidade é o estado de Tranqüilidade. Esse é o estado em que se consegue controlar temporariamente os próprios desejos e impulsos fazendo uso da razão, levando uma vida pacífica em harmonia com o meio ambiente e com as outras pessoas.
6. Estado de Alegria (Ten): É a felicidade que se experimenta da satisfação de um desejo ou de uma luta vitoriosa.
Os seis estados, do Inferno à Alegria, são manifestados por meio de impulsos ou desejos, mas são totalmente controlados pelas restrições impostas pelo ambiente e são também extremamente vulneráveis às circunstâncias instáveis. Ambos surgem da relação entre a vida e os fatores externos que a rodeiam.
Por essa razão, quando o equilíbrio da vida é perturbado, a tranqüilidade e o contentamento inevitavelmente se afundam no estado de Inferno, Fome, Animalidade ou Ira.

A função do budismo é despertar nas pessoas para a realidade máxima da vida que se encontra sob os desejos e impulsos para que possam manter conscientemente o equilíbrio na vida. Em alguns casos, as pessoas compreendem essa realidade por meio dos ensinos de seus antecessores e em outros tentam compreendê-la intuitivamente pela observação dos fenômenos naturais. O estado de vida do primeiro grupo é chamado Erudição, e o do segundo, Absorção.

7. Estado de Erudição (Shomon): O estado de Erudição é uma condição experimentada quando se empenha para conquistar um estado de contentamento e de estabilidade duradouro por meio da auto-reforma e do desenvolvimento. De forma concreta, Shomon é o estado no qual a pessoa dedica-se a criar uma vida melhor pelo aprendizado das idéias, conhecimento e experiências dos predecessores e contemporâneos.
8. Estado de Absorção (Engaku): Esta condição é semelhante ao estado de Erudição, uma vez que ambos indicam o empenho para a auto-reforma. No entanto, o que distingue o estado de Aborção do estado de Erudição é que em vez de tentar aprender das realizações dos predecessores, tenta-se aprender o caminho para a auto-reforma por meio da observação direta dos fenômenos.
A Erudição e a Absorção surgem quando a pessoa tenta conscientemente compreender a verdade máxima da vida. No entanto, se os esforços forem direcionados apenas para o auto-aprimoramento, qualquer verdade obtida nunca deixará de ser apenas parcial.
Cada forma de vida está inseparavelmente ligada a todos os outros seres e coisas no Universo porque a realidade máxima da vida que sustenta todas elas é una com a vida do Universo. Conseqüentemente, na tentativa de obter uma visão completa e global da verdade da vida, as pessoas devem compreender primeiro que elas não podem existir separadamente dos outros seres vivos e depois devem se identificar com as dores dos outros a ponto de empenharem-se totalmente para atenuarem os sofrimentos daqueles que estão ao seu redor.
9. Estado de Bodhisattva (Bosatsu): é a expressão da total devoção em ajudar e apoiar os outros e indica uma vida cheia de compaixão.
As pessoas dos estados de Erudição e Absorção tendem a carecer de compaixão, chegando a extremos na busca de sua própria perfeição. Em contraste, um bodhisattva descobre que o caminho para a auto-perfeição encontra-se unicamente no ato de compaixão — de salvar as outras pessoas do sofrimento.

10. Estado de Buda (Butsu): Essa condição é alcançada quando se obtém a sabedoria para compreender a essência da própria vida e da dos outros, a infinita compaixão para direcionar constantemente as atividades para objetivos benevolentes, o eu eterno perfeito e a total pureza da vida que nada pode corromper, que continua em perfeita harmonia com o ritmo do Universo e existe desde o infinito passado até o eterno futuro.

O estado de Buda é o estado ideal que pode ser atingido por meio da prática budista. Já que nenhum estado de vida é estático, não se pode considerar o estado de Buda como um objetivo final, ao contrário, essa é uma condição experimentada nas profundezas do próprio ser ao se empenhar continuamente com benevolência na vida diária.
Em outras palavras, o estado de Buda aparece na vida diária como as ações de um bodhisattva — boas ações ou atos benevolente.
Com a sincera recitação do Nam-myoho-renge-kyo elevamos nossa condição de vida, pois ao recitarmos o Daimoku entramos em contato com o estado de Buda, estado que passa a nos acompanhar no dia a dia e assim ficamos quase que automaticamente em sintonia com os níveis de vida mais elevados, sem mesmo notarmos as suas variações e mudanças. Passamos a pensar, falar e agir com uma positividade que o universo registra... e responde. Negatividades, reclamações, falta de estímulo e outras situações do tipo passam a quase não mais fazer parte das nossas vidas até desaparecerem por completo.
Em uma de suas escrituras, Nichiren Daishonin fala da força do Nam-myoho-renge-kyo da seguinte forma:
"O Nam-myoho-renge-kyo é como o rugido de um leão. Que doença pode, portanto, ser um obstáculo?""

Texto compilado de matérias de estudo do Bloco Mandala, da BSGI, Barra, RJ, livro Fundamentos do Budismo, 2004.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Vida de Shakyamuni

Estou postando aqui o documentário The Life Of Buddha feito pela BBC que mostra a história do Príncipe Sidharta e a sua jornada espiritual que o tornou o Buda Shakyamuni, que significa literalmente Sábio do clã dos Shakya.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Tudo é vai e volta.

Coloco aqui uma letra de uma música um amigo que sempre mandou muito bem no tanto no campo musical quanto no das idéias. Seu último trabalho me chegou através da boa sorte e uma faixa em especial me chamou muito atenção por falar de algo que eu estava descobrindo na ocasião e que li como o Universo mostrando como tudo está conectado.






O amigo é o BNegão e a música chama-se V.VAcompanhe com a letra abaixo.



V.V.
BNegão

Bumerangue é o efeito
O que for daquela forma, retorna com a mesma intensidade, de modo perfeito

Daquele mesmo jeito

Ação e reação

Tipo João bobo, tipo saco de boxe

O famoso e laureado V. V. (vai e volta)

Tipo engravatado larápio que rouba muito mas não vive sem escolta

Não é punição, não é castigo, meu amigo

Não é maldição nem profecia, minha tia

É só a Lei

Desde os tempos em que os tempos não eram contados, já disse rei dos reis

Preste atenção, analise, não é difícil
(tudo é vai e volta)

Ação, palavra, pensamento, atitude
(tudo é vai e volta)

Metafisicamente, sub-atômicamente falando
(tudo é vai e volta)
tem responsa pra fazer, tem que ter responsa pra aturar
(tudo é vai e volta)

"Faça como os outros apenas aquilo que gostaria que fizessem contigo"

Esse sábio é mais do que batido, antigo, dito popular
Base de quase todas as religiões
Bastante difundido, porém pouco praticado e seguido
Guarda em si um grande segredo, uma constatação:
Agressão ao próprio irmão é como dar um tiro no próprio pé,
(ou no próprio umbigo), eu digo

Pois, por incrença que parível, não há separação, não há inimigo

E sim, a ignorância aguda, falta de aprendizado e só

Pois somos literalmente parte do mesmo organismo

Como já disse Cristo, a filosofia oriental, o tao, e a física quântica

Esse sim o caminho, o caminho pelo qual
O racional cartesiano e o espiritual finalmente se encontram

Preste atenção, analise não é difícil,
(tudo é vai e volta),

Ação, palavra, pensamento, atitude,
(tudo é vai e volta),

Metafisicamente, sub-atômicamente,
(tudo é vai e volta),
tem responsa pra fazer, tem que ter responsa pra aturar,
(tudo é vai e volta),

Lucro abissal, frescura é ligar pra detonação ambiental
(tudo é vai e volta)

Seu pulmão no limite, inverno moderno beira os 40 graus
(tudo é vai e volta)

Não divida o bolo, e veja crescer à sua volta o caos
(tudo é vai e volta)

Negatividade, positividade: o seletor é você
(tudo é vai e volta).

Composição: (Letra: BNegão/ Música: Muzak)

Agora, me diga, se é ou não é puro Budismo?
Só faltou o Nam-myoho-renge-kyo,
" a Lei desde os tempos em que os tempos não eram contados..."

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Você é feliz?

Essa semana a Monica, que é budista atuante há anos e sempre está nos "alimentanto" com textos e orientações, me enviou um "PPS" muito legal que resolvi transcrever e postar aqui. Diz assim:


Durante um seminário para casais, perguntaram a uma das esposas:
- "Seu marido lhe faz feliz? Ele lhe faz feliz de verdade?"
Neste momento, o marido levantou seu pescoço, demonstrando total segurança. Ele sabia que a sua esposa diria que sim, pois ela jamais havia reclamado de algo durante o casamento. Todavia, sua esposa respondeu a pergunta com um sonoro "NÃO", daqueles bem redondos!
- "Não, o meu marido não me faz feliz"! (Neste momento o marido já procurava a porta de saída mais próxima).
"Meu marido nunca me fez feliz e não me faz feliz! Eu sou feliz". E continuou: "O fato de eu ser feliz ou não, não depende dele; e sim de mim. Eu sou a única pessoa da qual depende a minha felicidade. Eu determino ser feliz em cada situação e em cada momento da minha vida, pois se a minha felicidade dependesse de alguma pessoa, coisa ou circunstância sobre a face da Terra, eu estaria com sérios problemas. Tudo o que existe nesta vida muda constantemente: o ser humano, as riquezas, o meu corpo, o clima, o meu chefe, os prazeres, os amigos, minha saúde física e mental. E assim eu poderia citar uma lista interminável.
Eu decido ser feliz! Se tenho hoje minha casa vazia ou cheia: sou feliz! Se vou sair acompanhada ou sozinha: sou feliz! Se meu emprego é bem remunerado ou não: eu sou feliz! Sou casada mas era feliz quando estava solteira. Eu sou feliz por mim mesma.
As demais coisas, pessoas, momentos ou situações eu chamo de "experiências que podem ou não me proporcionar momentos de alegria e tristeza”. Quando alguém que eu amo morre, eu sou uma pessoa feliz num momento inevitável de tristeza. Aprendo com as experiências passageiras e vivo as que são eternas como amar, perdoar, ajudar, compreender, aceitar, consolar.
Há pessoas que dizem: hoje não posso ser feliz porque estou doente, porque não tenho dinheiro, porque faz muito calor, porque alguém me insultou, porque alguém deixou de me amar, porque eu não soube me dar valor, porque meu marido não é como eu esperava, porque meus filhos não me fazem felizes, porque meus amigos não me fazem felizes, porque meu emprego é medíocre e por aí vai.
Amo a vida que tenho mas não porque minha vida é mais fácil do que a dos outros. É porque eu decidi ser feliz como indivíduo e me responsabilizo por minha felicidade. Quando eu tiro essa obrigação do meu marido e de qualquer outra pessoa, deixo-os livres do peso de me carregar nos ombros. A vida de todos fica muito mais leve. E é dessa forma que consegui um casamento bem sucedido ao longo de tantos anos."
Nunca deixe nas mãos de ninguém uma responsabilidade tão grande quanto a de assumir e promover sua felicidade!
SEJA FELIZ, mesmo que faça calor, mesmo que esteja doente, mesmo que não tenha dinheiro, mesmo que alguém tenha lhe machucado, mesmo que alguém não lhe ame ou não lhe dê o devido valor.
Peça apenas ao Universo que lhe dê serenidade para aceitar as coisas que você não pode mudar, coragem para modificar aquelas que podem ser mudadas e sabedoria para conseguir reconhecer a diferença que existe entre elas.
Não reflita apenas. Mude! E seja feliz!
:-)

quarta-feira, 2 de julho de 2008

A relação entre a oração e o benefício

"Todas as pessoas podem ter os seus desejos concretizados através da fé no Sutra de Lótus. Através da recitação do Daimoku e do Gongyo determinamos ao Universo o que queremos que aconteça na nossa vida. E o Universo responde. Mas nem sempre de imediato. Às vezes nem notamos as mudanças que vão acontecendo assim como uma semente não se torna uma frondosa arvore de uma hora para outra.

Existem quatro meios onde as orações são expressas e os seus benefícios atendidos:
1. No primeiro caso, referem-se a momentos onde se enfrenta uma dificuldade muito séria. Aí a sua oração é atendida imediatamente, encontrando-se uma solução para o problema.
2. No segundo caso, as suas orações fortes e específicas não conduzem necessariamente a um benefício imediato e em vez disso, vai se acumulando e aparecendo gradualmente no tempo.
3. Quanto ao terceiro caso, devido a boa sorte acumulada através da prática constante, a sua vida é purificada naturalmente, abrindo caminho para a realização de todos os seus desejos.
4. Por fim, os benefícios latentes acumulados através da firme prática aparecem justamente num momento crucial da vida a fim de protege-lo.
Com a sincera recitação do Nam-myoho-renge-kyo elevamos nossa condição de vida, pois ao recitarmos o Daimoku entramos em contato com o estado de Buda, a nossa energia vital, que passa a nos acompanhar no dia a dia e assim ficamos quase que automaticamente em sintonia com estados mais elevados de vida, sem mesmo notarmos as suas variações e mudanças.
O Budismo nos diz que pensamento, palavra e ação são os responsáveis por cunharmos nossa vidas. Passamos a pensar, falar e agir com uma positividade que o universo registra... e responde. Negatividades, reclamações, falta de estímulo e outras situações desse tipo passam a quase não mais fazer parte do nosso dia a dia.
O importante é continuar recitando com fé que as coisas vão acontecendo no seu devido tempo. Pode deixar que o Universo se encarrega do "como" e "quando"."

Texto cedido por Doralice e Paulo, Bloco da BSGI Lagoa Mar